
O mais emblemático monumento de Vila Viçosa começou a ser edificado em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, tendo as obras prolongado-se pelos séculos XVI e XVII. A sua fachada tem 110 metros de comprimento e é revestida a mármore, que é abundante na região. De residência permanente da família real, o Paço Ducal passou, em 1640 com a ascensão da Casa de Bragança ao trono, a ser mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Já no século XIX, durante os reinados de D. Luís e D. Carlos, que eram frequentadores assíduos do palácio, são efectuadas obras de requalificação que melhoram o conforto do mesmo. Em 1910, com a implantação da República, o Paço Ducal de Vila Viçosa é encerrado, tendo reaberto portas nos anos 40 do século XX, após a criação da Fundação da Casa de Bragança.
Com grande pena minha não conheço Vila Viçosa, que deve ser mesmo um viçoso encanto de Vila.
Sei que Florbela Espanca cantou e encantou, todos nós, os que amamos o Alentejo, com este seu belo Soneto:
—
O Meu Alentejo
*
Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Doirando tudo…Ondeiam nos trigais
D’oiro fulvo, de leve…docemente…
As papoilas sangrentas, sensuais…
.
Andam asas no ar; as raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram, por entre o oiro das espigas,
Os perfis delicados e trigueiros…
.
Tudo é tranqüilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
de Deus, eu penso então: Onde há pintor,
.
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
*
Pensava ela e penso eu… 🤗 🤗
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É uma casinha jeitosinha. Só em IMI, numas contas feitas muito por alto e se ele fosse pago, ficaria em mais de 10000€ por ano. Dinheiro que não me importava nada de receber a título de subvenção vitalícia.
E noto que o Baluarte continua firme e de pata alçada no teu trabalho eterno de carregar o nosso João IV.
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