D. Carlos I, Cascais, Portugal

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Penúltimo rei de Portugal, assassinado no Terreiro do Paço em 1 de Fevereiro de 1908. Para além de famoso pelo seu assassinato (vulgo regícidio, onde morreu também o princípe herdeiro Luís Filipe, o que possibilitou a posterior subida ao trono do infante D. Manuel II, último rei de Portugal), ficou também para a história como protagonista de um reinado pleno de crises económicas e políticas (Ultimato britânico, revolta repúblicana do 31 de Janeiro no Porto, o apoio à ditadura de João Franco, repressão popular, etc), o que o tornou bastante impopular. Mas não foi tudo mau, parece que o monarca até foi adepto das tecnologias de ponta à altura, já que fez os planos para a electrificação de Lisboa, apesar de estes terem sido, mais uma vez, considerados como extravagâncias reais desnecessárias, e foi adepto da fotografia, tendo também dedicado o seu tempo à pintura e ornitologia (ramo da biologia que se dedica ao estudo das aves), isto, obviamente, sem esquecer aquilo que porventura o terá tornado mais famoso pela positiva: a oceonografia (desta sua paixão nasceu o Aquário Vasco da Gama). Para quem o quiser visitar, encontra-se no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, juntamente com o filho, que com ele foi assassinado.