Mais uma vista do interior do tristemente célebre campo de concentração e de extermínio da II Guerra Mundial, onde os nazis puseram em prática aquilo a que chamaram de Solução Final.
Auschwitz
Auschwitz II-Birkenau, Polónia
A tristemente célebre linha de comboio ao longo de Auschwitz II-Birkenau, que conduzia os condenados, na sua maioria judeus, para as câmaras de gás do campo da morte.
Auschwitz, Polónia
Local no Campo da Gestapo, onde o 1º Comandante das SS, Rudolf Höss, foi julgado e condenado à morte por enforcamento (ao fundo vê-se a forca) pelo Supremo Tribunal Polaco, em 16 de Abril de 1947.
Auschwitz II-Birkenau, Polónia
Auschwitz, Polónia
Auschwitz II-Birkenau, Polónia
Auschwitz, Polónia
Auschwitz II-Birkenau, Polónia
Linha do comboio ao longo do campo de concentração de Auschwitz II – Birkenau. Para saber mais sobre Auschwitz clicar (aqui).
Auschwitz (Óswiecim), Polónia
Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polónia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo regime nazi. A partir de 1940, o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polónia ocupada. Existiram três campos principais e trinta e nove campos auxiliares. Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Óswiecim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de sessenta quilómetros da cidade de Cracóvia, capital da região da Pequena Polónia. Auschwitz I foi o centro administrativo de todo o complexo. Foi aberto em 20 de Maio de 1940, a partir de barracas de tijolo do exército polaco. Os primeiros prisioneiros do campo foram 728 políticos polacos de Tarnów. Inicialmente, o campo foi utilizado para internar membros da resistência e intelectuais polacos, e mais adiante foram levados para lá também prisioneiros de guerra da União Soviética, prisioneiros comuns alemães, elementos anti-sociais e homossexuais. No primeiro momento chegaram também prisioneiros judeus. Geralmente o campo abrigava entre treze e dezesseis mil prisioneiros, alcançando a quantidade de vinte mil em 1942. À entrada de Auschwitz I lia-se (e ainda hoje se lê) as palavras: “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta). Os prisioneiros do campo saíam para trabalhar durante o dia nas construções do campo, com música de marcha tocada por uma orquestra. As SS geralmente seleccionavam prisioneiros, chamados kapos, para fiscalizar os restantes. Todos os prisioneiros do campo realizavam trabalhos e, excepto nas fábricas de armas, o domingo era reservado para limpeza com duches e não havia trabalho. As severas condições de trabalho unidas à desnutrição e pouca higiene faziam com que a taxa de mortalidade entre os prisioneiros fosse muito elevada. O bloco 11 de Auschwitz I era a prisão dentro da prisão e ali se aplicavam os castigos. Alguns deles consistiam em prender os prisioneiros durante vários dias em celas demasiado pequenas para se sentarem. Outros eram executados, pendurados ou deixados morrer à fome. Em Setembro de 1941, as SS realizaram no bloco 11 os primeiros testes com o gás Zyklon B, em 850 prisioneiros polacos e russos. Os testes foram considerados bem sucedidos e em consequência foi construída uma câmara de gás e um crematório. Essa câmara de gás foi utilizada entre 1941 e 1942, mas devido à necessidade de maior escoamento, os extermínios em massa foram então transferidos para o campo Auschwitz-Birkenau II, equipado com quatro crematórios e câmaras de gás. Estima-se que mais de 1 milhão e meio de pessoas terão perdido a vida em Auschwitz.
Auschwitz II-Birkenau, Polónia
Auschwitz, Polónia
Pormenor das vedações electrificadas e barracões de prisioneiros de Auschwitz I.