
Uma panorâmica da “princesa do Sado”.
Uma panorâmica da “princesa do Sado”.
Estaleiros navais da Lisnave na sua mais recente localização, depois de no ano de 2000 terem sido transferidos de Cacilhas, Almada. Na foto, pode ver-se o gigantesco pórtico de 300 toneladas naquele que já foi um dos maiores e mais conceituados estaleiros do mundo, onde foram construídos e reparados dos maiores e mais famosos navios, de cargueiros e petroleiros a navios de guerra.
Hora de ponta.
Situada na margem norte do estuário do rio Sado e integrada no Parque Natural da Arrábida, apresenta um clima mediterrânico temperado e uma flora rica, onde se destacam a azinheira, o sobreiro e o carvalho. Possui também praias protegidas pela serra, de águas tranquilas e transparentes, como o Portinho da Arrábida, Figueirinha, Praia dos Coelhos, Galápos e Galapinhos, esta última eleita pela European Best Destinations como a melhor praia da Europa em 2017. Na serra existe também um convento (Convento de Nossa Senhora da Arrábida) do séc. XVI, outrora um mosteiro franciscano; uma pequena fortificação marítima do séc. XVII (Forte de Santa Maria da Arrábida), cuja primeira função era a defesa do convento, então local de peregrinação; e também ruínas romanas de uma fábrica de salga de peixe. Posto isto, e depois de toda esta lenga-lenga, é, hoje em dia, local de peregrinação regular do Roadrunner!
O ferry que faz a travessia Tróia-Setúbal aproxima-se do cais com Palmela lá no cimo à espreita. Que melhor cenário se pode desejar antes de trinchar um choco frito acompanhado por um belíssimo sumo de uva Ermelinda de Freitas, hum?
À espera da chuva…
Um pescador na sua faina solitária.
Vários bimotores estacionados na pista do gaivotódromo – alguns em preparação para a descolagem e à espera de autorização da torre de controlo.
A cidade de Setúbal com o castelo de Palmela por trás, imponentemente situado nos 378 metros de altitude.
Bocage não precisa de apresentações. Na sua terra natal, Setúbal, a principal praça da cidade, onde fica situada a Câmara Municipal, ostenta o seu nome e também a sua estátua. Aqui fica uma singela homenagem ao poeta, através de um dos muitos sonetos que escreveu, o Soneto de Todas as Putas.
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta d’um soldado;
Cleópatra por puta alcança a c’roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, oh Nise, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.